segunda-feira, 31 de maio de 2010

01 de junho será inaugurada a exposição de fotografias de Adriana Medeiros, InCorpos - Mutação e criação


No próximo dia 01 de junho será feita a abertura da exposição de fotografias, de Adriana Medeiros, que se chama ”InCorpos – Mutação e criação”.

A exposição ficará disponível ao público de 01 de junho a 02 de julho de 2010, na Galeria Gustavo Schnoor - Centro Cultural da UERJ – Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã – Rio de Janeiro - RJ, de segunda a sexta das 9h às 20h.

As fotos que compõem essa exposição são originárias de um acompanhamento e registro de trabalhos de parto humanizados - realizados por parteiras fora do ambiente hospitalar tradicional feitos por Adriana, há mais de cinco anos.

"As fotos são lindas e abrem uma discussão sobre como perdemos o vínculo com o nascimento natural nessa sociedade de bisturis e anestesias e a forma como isso está afetando a sociedade!” Esta é a opinião de seu amigo Carlos, da "D Design Gráfico".

Ele ainda acrescenta que haverá uma mesa de debates com pessoas das áreas de nutrição, artes e enfermagem pretende trazer mais luz ao tema. A montagem também promete surpreender. Na abertura haverá ainda apresentação de músicos com instrumentos ancestrais e ritualísticos e performance de dança com bailarino da equipe de Debora Colker no teatro Noel Rosa (na própria UERJ), às 18h 30. Entrada Gratuita.

E finaliza dizendo: “Um assunto que interessará não só os futuros pais e mães, mas também quem se interessa por entender os caminhos para uma vida mais harmônica.”

sexta-feira, 28 de maio de 2010

3, 4 e 5 de junho, acontecerá no Rio de Janeiro:

II Congresso Brasileiro de Saúde Mental


A UERJ recebe o II Congresso Brasileiro de Saúde Mental nos dias 3, 4 e 5 de junho.

O evento pretende reunir cerca de 1.500 pessoas, entre convidados internacionais e nacionais, profissionais, estudantes, usuários dos serviços de saúde mental e familiares. Representa uma oportunidade para a discussão de dilemas e perspectivas do processo de reforma psiquiátrica no Brasil e do SUS.

Haverá conferências, mesas-redondas, rodas de conversa, debates, eventos culturais, shows e venda de artesanato.

Durante o Congresso, os participantes terão a oportunidade de visitar a exposição das obras de Fernando Diniz na Galeria Cândido Portinari.

A cerimônia de abertura - dia 3 de junho, às 16 horas - contará com a presença do ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos Paulo Vanuchi.

Mais informações no site: http://www.saudemental2010.com.br/

http://www.uerj.br/modulos/kernel/index.php?modulo=noticias&cod_noticia=4144modulo=noticias&cod_noticia=4144

quinta-feira, 27 de maio de 2010

02 de junho acontece o I ENCONTRO ESTADUAL DE SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL DO RIO DE JANEIRO

I ENCONTRO ESTADUAL DE SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL

II SEMINÁRIO DA UERJ DE SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL

TEMÁTICA:

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL:

TRABALHO & FORMAÇÃO PARA UM NOVO CUIDADO EM SAÚDE MENTAL


PROGRAMAÇÃO


                       Dia: 02 de junho – quarta-feira

8:30 – 9:30 – INSCRIÇÕES GRATUITAS
9:30 - 10:00 - MESA DE ABERTURA:

A.S. Prof. Marco José Duarte – Diretor da FASSO/UERJ e Coordenador do NEPS-UERJ
A.S. Profª Artemis Marinho – ESS/UFF
A.S. Prof. José Augusto Bisneto – ESS/UFRJ
A.S.Profª Conceição Maria Vaz Robaina – CRESS-RJ

10:00 – Mesa-Redonda: SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: TRABALHO E
 FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Profª Conceição Maria Vaz Robaina (CRESS-RJ) - Coordenação
Prof. Eduardo Mourão Vasconcelos (ESS/UFRJ) - Expositor
Prof. Marco José Duarte (FASSO/UERJ) - Expositor
Prof. Erimaldo Nicácio (ESS/UFRJ) - Debatedor

12:00 às 13:00 – ALMOÇO

13: 30 – Roda de Conversa: TRABALHO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO CAMPO PSICOSSOCIAL: RELATOS  EXPERIÊNCIA

Profª. Artemis Marinho (ESS/UFF) - Coordenação

Expositoras:


A.S. Wanessa Gonzaga de Oliveira (CAPS/Cantagalo-RJ)
A. S. Graziela Scheffer Machado (FSS/UVA e ESS/UFRJ)
A.S. Fabiana Paschoal (CAPS/Macaé-RJ e NEPS/UERJ)
A.S. Fernanda Sena (CAPS/Angra dos Reis-RJ e NEPS/UERJ)
A.S. Neilanza Micas Coe (CAPS/UERJ – Rio de Janeiro/RJ e NEPS/UERJ)
A.S. Carla Cristina Cavalcante (CAPS/Olaria – Rio de Janeiro/RJ)

Profª Lúcia Rosa (PPGPP/DSS/UFPI) – Debatedora

15:15 – 15:30 – INTERVALO

15:30 – 17:30 - GRUPOS DE TRABALHO (MINI-GRUPOS POR EIXOS)

17:30 – 17:45 - INTERVALO

17:45 – PLENÁRIA FINAL: CONSTRUINDO UMA AGENDA DO SERVIÇO SOCIAL NO CAMPO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Profª. Sirley Teresa dos Reis (FASSO/UERJ e NEPS/UERJ) – Coordenação
Coordenadores dos Grupos de Trabalho – Apresentação das Sínteses
Profª José Augusto Bisneto (ESS/UFRJ) - Debatedor

20:00 – Mesa de Encerramento


PROMOÇÃO e ORGANIZAÇÃO:


NEPS - Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Rua São Francisco Xavier, 524, 8º andar, Sala 8020, Bloco D.
CEP: 20550-013 Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)
Tels e FAX - 21-2334.0291ou 21-2334.0299 Ramais: 206 e 226
E-mail: psicossocial.uerj@gmail.com

APOIO:


Centro de Atenção Psicossocial da UERJ - CAPS/UERJ;
Conselho Regional de Serviço Social – CRESS – 7ª Região: RJ
Curso de Especialização em Serviço Social e Saúde/UERJ - CESSS/UERJ;
Direção da Faculdade de Serviço Social da UERJ - FASSO/UERJ;
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Serviço Social – ESS/UFF - Niterói;
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UERJ;
Projeto Transversões – ESS/UFRJ;
Projeto de Pesquisa Psicanálise e Sociedade – ESS/UFRJ;

Será conferido Certificado de Participação!

LOCAL: Auditório 93 - 9º andar, Bloco F do Pavilhão Central da UERJ

segunda-feira, 24 de maio de 2010

25 de maio, acontece Seminário na Fiocruz - Campus Manguinhos -RJ:


No dia 01 de outubro de 2009, o blog Mídia e Questão Social fez a cobertura do evento: “Suicídio: Vamos Prevenir?”. Este foi o 1º Ciclo de Palestras promovido pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, sobre o suicídio. Há dois posts publicados no dia 07 de outubro de 2009, com vários destaques sobre as abordagens dos diversos palestrantes que participaram do evento, dentre eles, o médico e pesquisador Carlos Eduardo Estellita-Lins, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

Sob o olhar da mídia, André Trigueiro, jornalista, âncora da GloboNews , professor da PUC-RJ e comentarista da rádio CBN, falou sobre o tema: “Mídia: qual o seu papel?”.

Na próxima terça-feira (25), o BM&QS fará uma nova cobertura do seminário que acontecerá no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)- Manguinhoscujo tema é o suicídio, mas com o enfoque reflexivo sobre o papel que a mídia desempenha na divulgação ou omissão dessa notícia.

Abaixo reproduzimos uma matéria da Agência Fiocruz de Notícias, por Igor Cruz sobre o evento:
:::::::::::::::::::::::::::::::

Seminário debate abordagem do suicídio na imprensa

Igor Cruz


Com o objetivo de promover a relfexão sobre as estratégias de prevenção e promoção da saúde mental e a abordagem do suicídio na mídia, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizará nesta terça-feira (25/5), às 10h, o seminário Suicídio na imprensa: entre informação, prevenção e omissão. Participarão do evento a editora de Ciência e Saúde de O Globo, Ana Lúcia Azevedo; o jornalista e professor da PUC-Rio Arthur Dapieve; o pesquisador e coordenador do Grupo de Pesquisa de Prevenção do Suicídio do Icict, Carlos Eduardo Estellita-Lins; a editora de Saúde do jornal Extra, Flávia Junqueira; e o professor da Unicamp e presidente da Comissão de Prevenção do Suicídio, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Neury José Botega, reconhecido como um dos mais proeminentes pesquisadores sobre o tema no país. O seminário ocorrerá no dia em que a Fiocruz completará 110 anos.

 Quadro Suicídio, de Édouard Manet    
                                                 
Uma das discussões que pautará o debate diz respeito à divulgação de notícias sobre suicídio. Há os que acreditam que a informação pode reduzir o número de ocorrências e os que argumentam que estimula novos casos. Para o organizador do evento, o médico e pesquisador Carlos Estellita-Lins, isso reflete a percepção de que, por um lado, o suicídio, quando divulgado, pode ser "contagioso"; por outro, que o silêncio sobre os casos tende a ser mais danoso para a sociedade. “É preciso colocar o suicídio na agenda pública. As pessoas devem entender que o suicídio existe e pode ser prevenido”, completa Estellita-Lins, enfatizando que o problema maior é como construir esta informação.

Na opinião do pesquisador, os meios de comunicação, principalmente os de alcance nacional, desempenham um importante papel na construção dessa agenda pública. Segundo Estellita-Lins, a sociedade em geral, políticos, formadores de opinião, entre outros atores sociais, são peças-chave no processo de comunicação de risco. "Não se trata apenas do cidadão que está deprimido em sua residência. O conjunto de atores sociais precisa ser sensibilizado”, explica.

De acordo com Estellita-Lins, outro problema que merece destaque nos casos de suicídio é a subimputação (quando o registro do óbito não oferece informação precisa sobre a causa mortis) e o subregistro (quando o registro oficial é inferior ao número efetivo de óbitos por suicídio), ou seja, quando os dados não refletem com precisão o número de ocorrências. “No boletim de óbito existe um item de preenchimento denominado “não especificado”. A maneira como esse item é preenchido reflete não apenas a dificuldade dos sistemas médicos-legais e jurídicos de conferir a causa mortis, mas também a resistência da sociedade em reconhecer esses eventos. Muitas famílias evitam revelar a causa mortis, em caso de suicídio. Por essa razão, é preciso construir ações e campanhas para que o item "não especificado" represente, de fato, os casos que não podem ser especificados, e não funcione como um reservatório de estigma, desleixo e medo de uma notificação correta”, observa.

Estellita-Lins acredita que o seminário, além de contribuir para a discussão sobre as estratégias de prevenção e promoção da saúde mental, chamará a atenção de profissionais da comunicação, da comunidade acadêmica e da sociedade como um todo para a conexão entre informação e suicídio. Na opinião dele, é preciso desmistificar o suicídio, assim como acontece com outros problemas de saúde pública. “A luta contra o estigma, a publicação e o tornar público são importantes estratégias para o empoderamento e para um maior controle social”, conclui, assinalando a importância da imprensa nesta tarefa.

Serviço

Seminário Suicídio na impensa: entre informação, prevenção e omissão


Data: 25/5/2010


Horário: 10h

Local: auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Avenida Brasil 4.365, campus da Fiocruz, Manguinhos, Rio de Janeiro

Entrada franca

O evento será transmitido em tempo real pela Rede Fiocruz.

Publicado em 21/5/2010.

terça-feira, 18 de maio de 2010

De 18 a 21 de maio, acontece a X GAMACOM com o tema COMUNICAÇÃO, ÉTICA E SOCIEDADE


O Curso de Comunicação Social da Universidade Gama Filho promoverá, entre os dias 18 a 21 de maio, a SEMANA DE COMUNICAÇÂO, no Campus de Piedade, que fica localizado na Manuel Vitorino, 553 – Piedade – RJ.

Será a décima GAMACOM, cujo tema é Comunicação, Ética e Sociedade. O evento contará com a participação de nomes expressivos nas áreas de Jornalismo e Publicidade. Os encontros serão mediados pelos professores da Universidade Gama Filho, que também desenvolverão atividades paralelas, com temas variados.

Os alunos interessados em participar e que desejem a adição das horas complementares, para facilitar a organização desse evento, é aconselhável efetuarem suas inscrições na secretária do curso, localizada no prédio de Comunicação Social (CS).

As inscrições também poderão ser feitas durante o evento, inclusive para alunos de outras universidades. A entrada é gratuita.

Abaixo transcrevemos a programação do X GAMACOM:




Dia 18 de Maio – Abertura (Campus Piedade)


09:30 h / 12:00 h


Os cenários em comunicação, ética e informação

Moderação: Ricardo de Hollanda – professor e pesquisador (UGF)

Convidados: Chico Otávio - repórter especial (O Globo)

Gabriela Mafort - editora de Economia (GloboNews)

Norman Roland – professor e coordenador do programa de pós-graduação em Filosofia (UGF)

Vitor Iório – jornalista e professor (UFRJ)


Dia 19 de maio
09:30 h / 12:00 h

A versão do fato: fonte, apuração e objetividade

Moderação: Alexandre Ferreira – radialista e professor da UGF

Convidados: Antônio Marinho – Editoria de Saúde e Ciência (O Globo)

Jorge Antônio de Barros – editor da editoria Rio (O Globo)

Luiz André Ferreira – diretor de jornalismo (Rádio Roquette Pinto)

Dia 20 de maio

09:30 h / 12:00 h

Comunicação publicitária e ética

Moderação: Maria Helena Hofmann – publicitária, designer e professora (UGF)

Convidados: Cláudia Val - produtora de vídeo

Gustavo Diogo - diretor de criação (McCann Erickson)

J.G. Fajardo - diretor de arte

Dia 21 de maio
09:30 h / 12:00 h


Ética do entretenimento

Mediação: Michele Vieira

Convidados:

Denise Lilenbaum - produtora

Emanuel Ferreira - professor (UFF)

Nelson Gobbi - jornalista do Caderno B (Jornal do Brasil)

Zeca Camargo - jornalista (TV Globo)


PALESTRAS

Durante o X Gamacom, será realizado um ciclo de palestras, das 14h às 17h. Veja quais serão os temas discutidos:

A Imagem na Cultura da Cidade – Professor Ricardo de Hollanda – Terça-Feira

A palestra será a respeito das relações existentes entre a foto e a cidade, desde o século XIX. A discussão será acompanhada de projeções.

A História do Rádio e da Tv no Brasil – Professora Michele Vieira – Quarta-Feira

A trajetória do rádio como meio de comunicação de massa, a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, os primeiros programas radiofônicos, os ídolos e as emissoras. O surgimento da Tv Tupi, a consolidação da linguagem televisiva até o surgimento da Tv Globo, durante a ditadura militar.

A Linguagem da Luz em Cinema – Professor Ricardo de Hollanda – Quinta-Feira

Serão abordados os aspectos da linguagem da luz cinematográfica caracterizada entre as décadas de 40 e 70. A palestra será acompanhada de projeções.

Linguagem de Videoclip – Professora Ariane Holzbach – Quinta-Feira

Será explanada a história e cronologia do videoclip, assim como o seu desenvolcimento com os estilos pop e rock e a sua utilização em outros produtos culturais, como o cinema.

Hardnews: o papel do repórter – Mariana Procópio – Quinta-Feira


Repórter do Jornal Band Rio, Mariana irá falar sobre sua vivência como repórter e fará uma exibição de algumas reportagens.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes acontece Seminário no MP de Salvador - BA.

CRIA mobiliza sociedade para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes


O CRIA - Centro de Referência Integral de Adolescentes promove no mês de maio, em Salvador, uma série de atividades de mobilização pelo 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Instituído em 2000, o dia faz alusão a um crime, ocorrido no Espírito Santo, há 27 anos, em que Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos de idade, foi violentada e assassinada.

Para marcar a data, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, do qual o CRIA faz parte, e o Ministério Público Estadual, realizarão um seminário aberto ao público no dia 18 de maio sobre o tema. O evento será às 9h00, na sede do MP, em Salvador, no bairro de Nazaré.

Durante a abertura, 12 jovens do grupo "Realidade" da comunidade de Arenoso apresentam uma esquete teatral produzida pelo CRIA sobre o tráfico de pessoas para fins sexuais. Desde o ano passado, esquetes como esta vem circulando pelas comunidades onde o CRIA tem atuado, e neste mês de maio, intensificam suas apresentações sempre seguidas de debates com o público presente falando da necessidade de ampliar a informação e prevenção acerca do tema.

As atividades continuam na parte da tarde deste mesmo dia, com uma ação de mobilização promovida pelo Comitê, na Praça Municipal, no Centro Histórico de Salvador, a partir das 14h00.

Antes, nos dias 13/05 e 14/05, o CRIA promoveu dois encontros com organizações parceiras, escolas e grupos juvenis existentes na região do Pelourinho e adjacências. O objetivo é ampliar a discussão em torno do tema, dando continuidade às ações do CRIA de articulação e mobilização para a efetivação dos direitos humanos, especialmente de crianças e adolescentes.

No dia 15, os adolescentes e jovens participaram de atividades para elaboração de material cênico para a ação de rua no dia 18 de maio.

As atividades continuam ao longo do mês dentro das comunidades, com a realização de oficinas e exibição de filmes voltados para o tema do 18 de maio, além da apresentação de esquetes teatrais montadas pelos jovens destas comunidades. Todas as atividades serão seguidas de discussões.

Este ano, o CRIA tem a contribuição importante da CIPÓ- Comunicação Interativa, através do Ponto de Cultura - Cineclube Imagens Itinerantes e do Núcleo de Direitos Humanos/Pelourinho.

As ações de enfrentamento a violência sexual estão no contexto das atividades do Projeto “Artes Comunitárias no Enfrentamento das violências sexuais", fruto da parceria entre o CRIA e o Instituto Winrock, organismo internacional que apoia financeiramente e dando suporte técnico a organizações que trabalham em diversas áreas, entre elas, a luta pela garantia de direitos humanos, especialmente no enfrentamento à violência sexual, com destaque para o tráfico de pessoas para fins sexuais.


PROGRAMAÇÃO

18/05 – 09h00 às 12h00. Seminário do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Local: Ministério Público Estadual Nazaré.

18/05 - 14h00 às 17h00. Ação de mobilização na Praça Municipal. Detalhes da mobilização serão divulgados em breve.


EVENTOS QUE JÁ ACONTECERAM

13/05 – 08h30 às 12h00, e 14 /05 - 14h00 às 17h30 - Mostra e debate sobre o filme “Cinderelas, Lobos & Um Príncipe Encantado” de Joelzito Araújo. Local: Espaço da OI Kabum - Cineclube Imagens Itinerantes - Terreiro de Jesus, 17.

15/05 - 08h30 às 12h00h. Elaboração de material cênico para a ação de rua do comitê - atividade dirigida aos adolescentes e jovens que participaram das discussões nos dias 13 e 14. Local: Tereza Batista – Pelourinho.


Entrevista:

Cássia Lima - Orientadora pedagógica da área de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos do CRIA.

Jane Figuerêdo
Assessora de Imprensa
Jornalista DRT/Ba -2237


Cel: 55 71 8812-4625
Tel: 55 71 3322-1334


comunicacao@criando.org.br
comunicacao.cria@gmail.com


CRIA - Centro de Referencia Integral de Adolescentes
Rua Gregório de Mattos, 21 - Pelourinho - Salvador - Bahia - CEP 40.025-060

http://www.criando.org.br/

sábado, 15 de maio de 2010

22 de Maio acontecerá em Salvador, a III Parada do Orgulho Louco


Quem se interessa por movimentos na área de Saúde Mental não deve deixar passar este dia.

III PARADA DO ORGULHO LOUCO

Salvador - Bahia



Concentração: 9:30h - Morro do Cristo - Barra

Realização: Coletivo Antimanicomial da Bahia.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

26 e 27 de maio Simpósio Portinari e a Cultura Brasileira: Um convite à Educação a Contrapelo




O evento acontecerá no Auditório Florestan Fernandes - Faculdade de Educação / UFF – térreo – Campus do Gragoatá – São Domingos – Niterói – RJ.


A organização do simpósio é uma realização do ALPH: Programa de Pesquisa, Aprendizagem-Ensinagem e Extensão em Formação de Profissionais da Educação, sob coordenação geral da professora Célia Linhares.

O objetivo desse evento, segundo descrição no site é “(...) contribuir para uma interlocução mais viva, mais interligada e mais dialogante entre os caminhos histórico-culturais brasileiros e a educação escolar em nosso país, ressaltando de modo especial as encruzilhadas da formação de professores, com mais urgências de uma reapropriação de processos e produtos estéticos, como os de Portinari, que podem contribuir para o fortalecimento de uma inteligência coletiva e includente das diferenças étnico-culturais, etárias, de opção sexual, religiosas e tantas outras, como a uma forma de enfrentarmos os modelos e hierarquias rígidas, de que se alimentam as desigualdades, tão acumuladas em nosso tempo e em nosso país.”

A proposta é a partir do “extraordinário” legado de aproximadamente 5.000 obras – murais, afrescos e painéis, pinturas, desenhos e gravuras de Cândido Portinari, que retrata movimentos da vida brasileira, expressão de suas preocupações estéticas, artísticas, culturais, sociais e políticas, que se constituiu em uma frente em sua geração e, que segundo os organizadores, continua convidando a todos a pensar a educação e nos pensarmos com ela, no sentido de enfrentamentos de enigmas e desafios contemporâneos de aprender e ensinar, sem abdicação do direito de sonhar e, consequentemente, de ter “esperanças”.

A Programação:

26 DE MAIO

MANHÃ

9:00h - Credenciamento.

9:30h - Cerimônia de abertura. Professora Célia Linhares.

10:00h - Conferência Magna - O legado de Portinari: Amor e arte. Professor João Candido Portinari.

12:00h - Intervalo para almoço.

TARDE

14:00h - Abertura da exposição de réplicas de obras do artista Candido Portinari, pelo seu filho. Professor João Candido Portinari. Mediadora da exposição: Márcia Nico.

15:00h - Mesa Redonda: Cultura e Educação. Professora Suely Avellar, Professor Ney Luiz Teixeira de Almeida, Professora Isabel Reis, Professora Rose Matela e Professora Silene Freire.

17:00h - Intervalo.

17:15h - Apresentação do grupo LUAR. Coordenado pelo Professor Paolo Vittoria.

27 DE MAIO

MANHÃ

8:30h - Mesa Redonda: A arte de fazer e nos fazermos no ALEPH. Professora Inês Bragança, Professora Dagmar Canella, Professora Rejany Dominick e Professora Rita de Cássia de Almeida.

10:30h - Intervalo com café e conversas..

11:00h - Mesa Redonda: Arte de pensar o pensar.. Professora Tereza Cristina Calomen, Professora Martha Alkimin e Professor Waldeck Carneiro da Silva.

TARDE

14:30h - Mesa Redonda: Narrativas que tecem, com arte, a escola. Professora Léa da Cruz, Professora Ana Heckert, Professora Eugênia Foster, Professora Andréa Reis e Professora Vera Lúcia Campos.

16:30h - Revista do ALEPH. Professor José Américo Lacerda e Professora Ruth Ramiro; Narração poética da história de Cândido Portinari; Professora Lúcia Fidalgo Lançamento do livro de sua autoria "Com vontade de pintar o mundo". Ed. Paulus, 2009

17:30h - Tributo aos que construíram o Aleph e posse da nova coordenação do Aleph; Encerramento final com a participação dos presentes..

INSCRIÇÕES: WWW.uff.br/revistaleph  e http://interagir.ic.uff.br/portinari/inscricao.html

INFORMAÇÕES:

Rua Visconde do Rio Branco 882, Bloco D – São Domingo – Niterói/RJ – CEP: 24.020-200. (21) 2629-2704 / 2629-2706

sábado, 1 de maio de 2010

1º de Maio de Luta (sábado) - Atividades do Dia do Trabalhador em Niterói

Com a recente tragédia que trouxe a dor da morte e da devastação à milhares de famílias do Rio de Janeiro, a unidade na luta e a reflexão comum no 1º de maio, Dia do Trabalhador, tornaram-se ainda mais imprescindíveis. Uma série de atividades que estão sendo realizadas nesta semana culminarão no ato coletivo unificado do 1º de Maio de Luta, que será em Niterói.


1º de Maio de Luta (sábado)- Atividades do Dia do Trabalhador em Niterói


Trabalhadores em luta por moradia digna, contra as remoções forçadas

Convocam: Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói; Plenária de Movimentos Sociais RJ; Sindicatos, Movimentos Sociais e Associações de Moradores

10h

Concentração na Rua A, Morro do Céu (à esquerda depois da praça do Caramujo)

Do Caramujo, iremos em caminhada ao Morro do Bumba.

À tarde:

Atividade político-cultural no Morro do Estado, com participação da APAFUNK


- Ônibus que sairão do Rio para levar a companheirada até o local do Ato:

1) Prazeres - 8h - Almirante Alexandrino/ Entrada dos Prazeres - Resp. Flávio Minervino (tel. 8196-7369)

2) Vila Autódromo - 8h - Resp. Jane (tel. 9847-5876)

3) Santa Cruz - 8h - Resp. Tobias (tel. 7823-2036)

4) Cinelândia - 9h - Resp. Carol do DCE da UFRJ (tel. 9955-7233)

5) Praça da Cruz Vermelha - 9h - Resp. FIST e ocupações do Centro

- Vindo do Rio de Janeiro, como chegar na Rua A do Caramujo?

No Rio, pode-se pegar as Barcas ou os ônibus 996, 740 ou 100. Descendo das Barcas, é só virar à direita e em menos de 5 minutos estará no terminal de ônibus. Se vier de 996 ou 740, peça para descer na frente do Terminal. Vindo de 100, ele pára dentro do Terminal, é só descer no ponto final. Chegando no Terminal João Goulart de Niterói, entre no segundo corredor (se alguém for de 100, já estará no primeiro corredor, deve entrar no próximo então seguindo em direção ao fundo do terminal) e pega o ônibus 26-A - Morro do Céu. Aí pede ao motorista para descer na Rua A do Caramujo. O ônibus deixa na frente da rua. Não tem erro! Só cuidado pois existe um ônibus 26 - Caramujo, que deixa no centro do bairro. Tem que pegar o 26-A - Morro do Céu que vai te deixar na própria rua A.

Mapa do google:

http://maps. google.com. br/maps?hl= pt-BR&q=Caramujo,+ Niter%C3% B3i+-+RJ&ie=UTF8&f=q&sll=-14.179186, -50.449219&sspn=44.419463, 47.900391&hq=&hnear=Caramujo, +Niter%C3% B3i+-+Rio+ de+Janeiro&ll=-22.885032, -43.066835&spn=0.02135, 0.045362&z=15



CARTA ABERTA DOS MORADORES DE FAVELAS AO PREFEITO E À CIDADE DO RIO DE JANEIRO

NÃO À REMOÇÃO! FAVELA TAMBÉM É CIDADE!



Tendo em vista a tragédia ocorrida após as últimas chuvas que atingiram principalmente as favelas e as comunidades pobres, vimos manifestar ao Poder Público e à população da Cidade do Rio de Janeiro o seguinte:

Os problemas e as tragédias que hoje afligem principalmente os moradores de favelas não são frutos do acaso, mas da omissão e descaso do Poder Público que há décadas não investe em políticas públicas de habitação, na realização de obras de urbanização, infraestrutura, contenção de encostas, drenagem, reflorestamento, coleta de lixo e de regularização fundiária de interesse social.

O histórico de abandono em que vivem os moradores dessas comunidades levou a mais uma tragédia anunciada. É comum o descaso e a negligência com as reivindicações que há décadas são feitas pelas comunidades exigindo obras de contenção de encostas e de infraestrutura que propiciem redução dos riscos, melhores condições e qualidade de vida.

Se já não bastasse a tragédia, sofremos com a falta de informações precisas e de transparência em relação à situação das comunidades e das ações emergenciais para o socorro das vítimas. E observamos a ausência de articulação imediata dos órgãos públicos na assistência aos desabrigados.

Repudiamos a arbitrariedade na relação com os desabrigados que foram levados para locais sem condições adequadas e aliciados para que assinassem laudos de interdição genéricos sem a devida vistoria local e com desrespeito aos critérios técnicos- legais.

Os megaeventos como a Copa de 2014, as Olimpíadas de 2016 e os grandes projetos urbanísticos como a Cidade da Música, a Transcarioca e o Porto Maravilha, que geram imensos impactos sociais e ambientais, seriam, numa cidade justa, executados visando o interesse coletivo e não apenas das elites e da especulação imobiliária. Como foram ou estão sendo executadas, beneficiam principalmente áreas da cidade de alta renda ou concentração empresarial.

Os Poderes Judiciário e Legislativo não podem se associar a este ataque que os governos promovem contra os moradores mais pobres da cidade.

A grande mídia se mostra parcial ao veicular notícias pautadas apenas na versão apresentada pelo governo, ignorando o ponto de vista das comunidades.

É inaceitável o retrocesso/desrespeito imposto pelo Poder Público, sobre os marcos legais relativos ao direito à moradia adequada e à segurança da posse, (Constituição Federal, Constituição Estadual, Estatuto das Cidades, Lei do Programa Minha Casa Minha Vida), que estabelecem o direito à regularização fundiária integral, capaz de garantir aos moradores o efetivo direito à cidade, com a permanência em suas comunidades, e com realização das intervenções necessárias para prover toda a infraestrutura necessária e a redução dos riscos.

Defendemos uma reforma urbana que garanta o direito de todos à cidade contra as tentativas de segregação e limpeza social que hoje estão explícitas nas ameaças de remoção feitas pelos governos municipal e estadual, que se assemelham àquelas realizadas durante a ditadura militar que caracterizaram os governos de Carlos Lacerda e Negrão de Lima.

O Programa Morar Seguro, do Governo do Estado, e o decreto 32081 da Prefeitura do Rio de Janeiro, ao invés de garantir o direito à cidade, é mais um instrumento nas ameaças de despejo.


NOSSAS REIVINDICAÇÕES:

1. Não às remoções!

2. Pelo cumprimento do Art. 429, da Lei Orgânica Municipal; Art. 234 da Constituição Estadual; Art. 6º da Constituição Federal; Art, XXV da Declaração dos Direitos do Homem; Art. 11º do Pacto Internacional dos Direitos Sociais Econômicos e Culturais; Comentário Geral nº 04 do Comitê das Nações Unidas de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Estatuto das Cidades.

3. Destinar maiores investimentos ao reaparelhamento da GEO RIO e da Defesa Civil com a garantia de concurso público e participação da população na gestão desses órgãos.

4. Implementar a longo prazo um programa que contemple a drenagem, contenção de encostas e saneamento nas comunidades, bem como a correta manutenção das obras.

5. Participação ampla das comunidades no debate em busca de alternativas às remoções e nas respectivas decisões.

6. Apresentação de laudos técnicos detalhados da situação mediante visita às casas e áreas atingidas, com a participação da comunidade e de entidades representativas na análise e definição das soluções.

7. A Interdição das casas somente pode ser feitas mediante estudo técnico detalhado, e eventual demolição só pode ser realizada, salvo perigo iminente, após ter sido garantida uma solução habitacional definitiva aos moradores atingidos

8. Priorizar o atendimento e o reassentamento das famílias desabrigadas e/ou em situação de risco iminente, remanejando- as na própria comunidade ou em áreas próximas, conforme determina a Lei Orgânica Municipal.

9. Nas situações de emergência, garantir às famílias desabrigadas um aluguel-social digno enquanto novas unidades habitacionais ou obras para redução do risco não forem construídas.

10. Garantir uma indenização justa às famílias que perderam seus entes nos deslizamentos, independentemente da moradia que possam receber.

11. Priorizar, para as áreas mapeadas como de alto risco após estudos sérios e com participação popular, as soluções que não impliquem o reassentamento de famílias (como obras de contenção, drenagem, dragagem, reflorestamento e delimitação de área ocupável).

12. Os estudos técnicos do Programa “Morar Seguro” devem ser debatidos entre os profissionais e moradores, objetivando soluções participativas com a reformulação da Comissão Gestora deste programa para garantir a participação popular.

Conselho Popular do Rio de Janeiro e Movimentos Sociais Unidos Contra a Remoção