Os estudos sobre a história social do trabalho no Brasil vivem um significativo momento de renovação. Entre as características mais marcantes do que vem sendo produzido na área, está a preocupação em cruzar as fronteiras tradicionalmente estabelecidas entre as histórias do trabalho e dos trabalhadores urbanos e rurais, entre as de escravizados e livres, assim como entre as dos formalmente empregados e dos informais. A tendência se reflete nos textos reunidos na coletânea Faces do trabalho: escravizados e livres (Editora da UFF, 204 p., R$30,00), que será lançada no dia 30 de setembro, às 18h, na Livraria Travessa 1 (Travessa do Ouvidor, 17, Centro, Rio de Janeiro).
Os textos apresentam aos leitores alguns dos estudos mais interessantes sobre trabalhadores, suas organizações e lutas, em diferentes espaços do Brasil, entre o século XIX e primeiras décadas do século XX. O livro, organizado por Marcela Goldmacher, Marcelo Badaró Mattos e Paulo Cruz Terra, apresenta as diferentes faces do trabalho, não apenas a “livre” e branca, mas também aquela negra, escravizada e “liberta”. Dessa forma, os artigos se inserem no esforço recente da historiografia brasileira de aproximar os estudos sobre o mundo da escravidão daqueles sobre o mundo do trabalho, estes últimos antes percebidos como quase que exclusivamente pertencentes às pesquisas sobre o “movimento operário”.
Faces do trabalho: escravizados e livres
Editora da UFF, 2010
204p.
R$ 30,00
ISBN: 978-85-228-0540-2
LANÇAMENTO DO LIVRO :
DIA 30/09 ÀS 18H
Livraria da Travessa
Travessa do Ouvidor, 17 – Centro – Rio de Janeiro - RJ
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